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O carnaval silencioso da pandemia é o assunto deste longo poema verbo-visual, que retoma a partitura da composição 4'33'', de John Cage. Trata-se de uma biografia de Cage que não fala da sua vida, mas do "cancelamento" que ele buscou e alcançou em sua obra: o silêncio se torna sinônimo de não intenção, e a não intenção sinônimo de “não fazer nada”. Em consonância com essa estratégia de não fazer nada, o biógrafo do poeta e compositor norte-americano se fecha em casa e anota (e desenha) o silêncio e os ruídos de um dia de folia sem folia.