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A travessia de N´Koko conta a história da formação, da vida, da luta e vitória de uma criança escolhida para a missão de liderar o seu povo. O livro busca na ancestralidade, na cultura afro-brasileira e na história de lutas do povo bantu e indígena, as fontes para expressar literariamente a diversidade estética e social do povo brasileiro. Sua narrativa, ao mesmo tempo potente e delicada, tem caráter de resistência e visa um futuro justo e igualitário para as populações quilombolas. Desde a vida dos escravizados no interior da senzala até a fundação de uma comunidade livre no interior da mata, o livro conta a história da criação de um quilombo por aqueles que conseguiram fugir da violência dos senhores de terras.
Os leitores precisam conhecer a terra em que pisam e quem abriu esses caminhos, lá atrás. Quem os acompanhará nesta jornada de redescoberta não será o Pequeno Príncipe, Ulisses, Peter Pan nem Dom Quixote, mas N´Koko, nosso herói civilizatório.
Com N´Koko o leitor faz uma legítima travessia, uma vez que ao final desta leitura terá atravessado por “escrevivências” ancestrais, redescobrindo outro Brasil, porque poderá escolher ver a história pelos olhos de quem protegeu essas terras e não mais pelos daqueles que a cobiçaram. Segure nas mãos de N´Koko e faça essa travessia.
André Girardo é brasileiro, nascido na região da Zona Leste de São Paulo, pedagogo de formação. Atua há mais de vinte e seis anos na política pública de assistência social no município de São Paulo, em organizações sociais. Atuou em um projeto social no SESI/SP e atua na efetivação da garantia dos direitos das crianças, adolescentes e jovens. Atualmente gerencia o serviço Centro para Crianças e Adolescentes – CCA Zumbi dos Palmares da Organização Ação Social Padre Paschoal Bianco, e está no segundo mandato como coordenador do Fórum de Defesa Direito das Crianças e Adolescentes de Vila Prudente/SP. É sacerdote de umbanda, dirigente da Tenda Espiritualista de Umbanda Filhos de Aruanda. Se empenha em estudar e dialogar com os mais velhos sobre a fé e as questões afrodiaspóricas e amerindígenas que compõem a estrutura dessa religião e de outras de matrizes afro. Desenvolve no terreiro o projeto Xirê, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na prevenção de ist/hiv/Aids. Contribui constantemente através da educação da oralidade e de diálogos, dentro e fora do espaço do terreiro, para as questões antirracistas e de tolerância religiosa.